Concerto de Encerramento do 8º Workshop da Orquestra Gulbenkian para Jovens Compositores Portugueses
20 de Fevereiro às 21h30
Culturgest - Grande Auditório
Duração 2h - Este concerto não tem intervalo
Entrada Gratuita: Levantamento de senha de acesso, 30 min. antes do início da sessão, no limite dos lugares disponíveis. Máximo: 2 senhas por pessoa.
Com a realização do 8º Workshop da Orquestra Gulbenkian para Jovens Compositores Portugueses, o Serviço de Música da Fundação Calouste Gulbenkian dá continuidade à iniciativa lançada em 2003 e que, ao longo dos últimos anos, incrementou o incentivo à criação musical em Portugal. Desde que o Workshop passou a integrar o plano de trabalho da Orquestra Gulbenkian, com periodicidade anual, foram já 29 os jovens compositores até hoje apresentados ao público nos concertos de encerramento, após uma a duas semanas de trabalho exclusivamente dedicadas à leitura das suas obras, abrindo o leque de opções inclusivamente aos compositores que não têm ainda antecedentes de carreira profissional. As primeiras cinco edições foram dirigidas pelo maestro Guillaume Bourgogne, sendo este o terceiro ano em que o Workshop é dirigido pela maestrina Joana Carneiro.
No concerto de encerramento deste 8º Workshop são dadas a ouvir, em estreia absoluta, obras de sete compositores seleccionados de entre os catorze que se candidataram para este efeito no âmbito do concurso público aberto a compositores nascidos desde 1 de Janeiro de 1975. A selecção foi feita por uma comissão de leitura integrada por Emmanuel Nunes, Luís Pereira Leal e Joana Carneiro. Todos os sete referidos compositores participam este ano pela primeira vez no Workshop.
A vários dos compositores participantes nas sete anteriores edições o Workshop abriu portas para a colaboração criativa com outras instituições em Portugal e no estrangeiro. Tendo em atenção as qualidades evidenciadas nos Workshops, o Serviço de Música fez encomendas de obras a dois destes compositores.
O Workshop da Orquestra Gulbenkian integra o plano do Serviço de Música da Fundação Calouste Gulbenkian para formação de criadores musicais que já incluía a realização de Seminários de Composição, a atribuição de bolsas de estudo e encomendas a jovens compositores. O Workshop regressa este ano à Culturgest, instituição que lhe abriu as portas para as suas três primeiras edições.
Programa
Orquestra Gulbenkian
Maestrina Joana Carneiro
André Miranda
Farbenharmonienwerk
Ângela Ponte
EKIS III
David Miguel
Amnis
Miguel Teixeira
da eikasia à noesis – mensagem
Nuno Peixoto de Pinho
...na viagem de um livro
Tiago Cabrita
Retorno
Daniel Moreira
Zoom Point (Omagio a Antonioni)
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Informações: 21 790 51 55 ou culturgest.bilheteira@cgd.pt
Suspension of Disbelief - 4 conversas sobre imagens, crença e espaço do corpo na arte por Delfim Sardo
10, 17, 24 de Fevereiro e 2 de Março de 2010 às 18h30
Culturgest - Pequeno Auditório
Entrada Gratuita: Levantamento de senha de acesso, 30 min. antes do início da sessão, no limite dos lugares disponíveis. Máximo: 2 senhas por pessoa.
Este ciclo de quatro sessões parte de uma citação de Coleridge de 1798, na qual afirmava que era uma “voluntária suspensão da incredulidade (willing suspension of disbelief) que momentaneamente cria a crença poética”. Esta afirmação merece ser confrontada com a forma como a arte moderna veio a desestabilizar a relação de crença nos processos de produção de imagens, esticando esta relação de suspensão até à sua queda, até ao momento no qual as imagens não possuem qualquer processo que nos oriente nas suas teias. O centro deste ciclo será, assim, o da avaliação sobre os processos de relação com as imagens, a dimensão corporal e os espaços que resgatam este processo nas suas várias vertentes. O projecto de cada uma das sessões é o de partir de situações concretas na arte do século XX e verificar as consequências do processo de avaliação permanente das condições de possibilidade da arte que é inerente ao modernismo, como se a tentativa de testar os transcendentais da arte fosse uma missão inescapável. Neste sentido, não há arte de hoje que se possa exercer sem passar pela sua condição de possibilidade e, portanto, pela sua modernidade. Morto o modernismo, a questão do moderno não fica demitida. Podemos mesmo acreditar que o modernismo, na sua permanente fibrilação, é regularmente tratado a golpes de desfibrilador transcendental pelo discurso crítico que o viabiliza como corolário da necessária consciência do tempo moderno. Este desfibrilador funciona movido a crença. É dela que vamos tratar.
Delfim Sardo nasceu em 1962. É docente da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Tem repartido a sua actividade pela crítica e ensaística sobre arte, a curadoria e o ensino. É o curador da Trienal de Arquitectura de Lisboa 2010. Entre as suas publicações destacam-se Luxury Bound, A Fotografia de Jorge Molder (Lisboa 1999), Helena Almeida, Pés no Chão, Cabeça no Céu (Lisboa 2004), Pintura Redux (Porto, 2006), A Visão em Apneia (Lisboa 2009).
10 de Fevereiro - A crença na pintura
17 de Fevereiro - A crença no corpo
24 de Fevereiro - A crença no espaço
2 de Março - A crença nas imagens que se mexem num ecrã
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Cinanima: Festival Internacional de Cinema de Animação
30 de Novembro às21h30
Culturgest - Grande Auditório
Entrada Gratuita: Levantamento de senha de acesso, 30 min. antes do início da sessão, no limite dos lugares disponíveis. Máximo: 2 senhas por pessoa.
O Cinanima – Festival Internacional de Cinema de Animação é o mais importante festival de cinema de animação português. Realiza-se em Espinho desde 1976, tendo este ano a sua 33ª edição, o que o torna um dos mais antigos festivais deste tipo de cinema em todo o mundo. É organizado pela Cooperativa NASCENTE e pela Câmara de Espinho. |
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Sociologia da Música: Tendências, Interpelações, Perspectivas
Coordenação científica: Mário Vieira de Carvalho (Universidade Nova de Lisboa)
e Christian Kaden (Universidade Humboldt de Berlim)
23, 24 e 25 de Julho das 9h00 às 18h30
Culturgest - Pequeno Auditório e Sala 2
Entrada Gratuita: Levantamento de senha de acesso, 30 min. antes do início da sessão, no limite dos lugares disponíveis. Máximo: 2 senhas por pessoa.
Atenção: Conferências em inglês.
Nas últimas décadas as abordagens sociológicas da música têm vindo a desenvolver, expandir e diversificar extensivamente os seus métodos e áreas temáticas. Os campos de investigação da sociologia e da musicologia têm-se cruzado cada vez mais. O espectro interdisciplinar continua a alargar-se. Tanto as questões teórico-críticas como os estudos empíricos se abriram a novos horizontes. A Sociologia da Música desenvolveu-se num sentido integrativo, tomando em conta os contributos da História, Antropologia, Filosofia e Estética, Psicologia e Psicanálise, Economia, Teorias da Recepção, Comunicação e Sistemas, Estudos de Género, Culturais, Comparativos e da Globalização. Intensificou-se também a sua influência noutras áreas da Musicologia – por exemplo, nos Estudos de Composição e Interpretação ou na Análise Musical. A maior parte das abordagens incide actualmente sobre as práticas musicais como interacção social, o material musical e as obras musicais como sociedade codificada, o significado musical como resultado de processos sociais que ocorrem em mundos vividos em constante mudança, as trocas sistema-meio na produção e na recepção musicais, etc. Mais recentemente emergiu a extensão a novas questões, como por exemplo, as colocadas em contextos de morte, guerra, conflitos étnicos e políticos. A Sociologia da Música tem ainda contribuído para uma musicologia auto-crítica, que se tornou consciente da construção social do conhecimento e, consequentemente, visa produzir um conhecimento socialmente mais válido.
Esta conferência internacional reúne em Lisboa mais de quarenta especialistas de todos os continentes, representativos dessas diferentes abordagens e temáticas. A problemática da modernidade musical europeia, as músicas populares no espaço ibero-americano, a globalização e as transferências culturais (considerando, designadamente, a China), as novas tecnologias e as estratégias de mediação, a relação com a música na doença e na morte, os usos da música na manipulação política, enfim a reflexão teórico-crítica que interroga o objecto e as metodologias – eis todo um diferenciado leque de interpelações (entre outras) que alimentará os debates das quinze sessões públicas distribuídas por três dias.
A organização é do Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical da Universidade Nova de Lisboa (CESEM). Integram a Comissão Organizadora os professores Mário Vieira de Carvalho, Paula Gomes Ribeiro e Ângelo Martingo.
Quem deseje obter um certificado de participação e outras informações actualizadas sobre a organização do congresso deverá consultar o sítio oficial do congresso sociologyofmusic2009.com.
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Palimpsestos urbanos: corpo, cidade e novas formas de vida
Peter Pál Pelbart, José Gil e Kuniichi Uno
22 de Julho às 18h30
Culturgest - Sala 2
Entrada Gratuita: Levantamento de senha de acesso, 30 min. antes do início da sessão, no limite dos lugares disponíveis. Máximo: 2 senhas por pessoa.
Integrado na 4ª edição do Festival Urbano Pedras d’Água produzido pelo c.e.m – centro em movimento propõe-se um encontro com 3 filósofos de notória relevância para o pensamento contemporâneo: Peter Pál Pelbart, José Gil e Kuniichi Uno.
Este ano, pessoas e lugares de Lisboa possibilitam a investigação das ligações entre visível e invisível, continuidade e comunicação, escuta e acção sempre a partir da experiência do corpo em relação.
Reforçando o papel da arte como forma de conhecimento e sustentando o trabalho com a população enquanto espaço de relação entre investigadores / criadores e a urbe, esta abordagem reflecte-se noutras esferas não estritamente artísticas como a social, a política ou a educacional, obrigando a uma reflexão integrada sobre a actualidade.
O encontro entre os filósofos Peter Pál Pelbart (professor titular de filosofia na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), José Gil (professor na Universidade Nova de Lisboa, que em Dezembro de 2004 foi considerado, no número especial do Le Nouvel Observateur, como um dos 25 grandes pensadores de todo o mundo) e Kuniichi Uno (professor na Universidade de Rykkio, autor de livros sobre literatura, filosofia, pintura, dança, teatro e cinema), mediado pela professora Christine Greiner (professora do Departamento de Linguagens do Corpo da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), apresenta percepções sobre a relação do corpo com as cidades e as suas formas de vida.
Inspirados por leituras diversas (Gilles Deleuze, Félix Guatari, Giorgio Agamben, Antonin Artaud, Tatsumi Hijikata e Henri Bergson) os convidados trilham novos percursos através de temas como a precariedade da vida, o altruísmo, as novas comunidades, os novos gestos, as novas formas de vida.
Ver apresentação do Festival Urbano Pedras d’Água em c-e-m.org.
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O Livro na Era da sua Reprodutibilidade Digital por José Afonso Furtado
Terças: 2, 16, 23 e 30 de Junho às 18:30 Culturgest - Sala 2
Historicamente, somos os herdeiros de uma “ordem do livro” que conformou, durante séculos, o nosso campo cognitivo, cultural e político, ou seja, uma certa maneira de produzir saber, sentido e sociabilidade. As nossas representações, as nossas percepções e as nossas categorias foram, assim, dominadas por um conjunto de “fenómenos de longa duração”, desde a morfologia do códice à cultura do impresso, desde a identificação entre o livro e a obra até à noção de “função autor”. História longa do livro, portanto, que é, também, uma história da escrita, dos seus suportes, da sua transmissão, disseminação e recepção. É este conjunto de heranças sedimentadas que a emergência de uma sociedade de informação e em rede e o desenvolvimento das novas tecnologias digitais vêm pôr em questão: encontramo-nos num momento de transição para um novo paradigma em que se assiste a um desenvolvimento exponencial da produção de documentação e informação directamente sob forma digital e a uma progressiva digitalização dos conteúdos de uma cultura analógica e do impresso. Esta situação não pode deixar de afectar significativamente o modo tradicional de pensar a natureza e funções do livro, da escrita, da leitura e suas práticas, os modos técnicos de produção e de reprodução dos textos, as economias da autoria e edição e as formas de transmissão do saber.
2 de Junho - A longa História do Livro
16 de Junho - Novos suportes e mediação tecnológica
23 de Junho - Escrever, editar e ler na era digital 1
30 de Junho - Escrever, editar e ler na era digital 2 - A Web social
José Afonso Furtado (1953) é Director da Biblioteca de Arte da Fundação Calouste de Gulbenkian e Docente no Curso de Pós-graduação em “Edição: Livros e Novos Suportes Digitais” da Universidade Católica Portuguesa. É membro da Comissão de Honra do Plano Nacional de Leitura e autor de várias conferências, artigos e livros, designadamente O papel e o pixel. Do impresso ao digital: continuidades e transformações, Lisboa: Ariadne, 2007, também publicado no Brasil e em Espanha, e A Edição de Livros e a Gestão Estratégica, Lisboa: Booktailors – Consultores Editoriais, 2009.
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Um alerta para o Planeta - Ciclo de conferências promovido por Caixa Geral de Depósitos e Green Values
Terças: 7, 14, 21 e 28 de Abril às 18:30 Culturgest - Grande Auditório
Este conjunto de conferências pretende suscitar uma reflexão aprofundada sobre alguns dos temas determinantes do futuro da humanidade e do nosso planeta. Convidaram-se personalidades que, pela importância das suas contribuições, têm marcado o debate das questões relacionadas com o desenvolvimento sustentável.
Ambiente, Direitos Humanos, Desenvolvimento Sustentável e a sua ligação à Sociedade da Informação, Cidades pensadas como pólos agregadores para os seus habitantes, são temas de actualidade irrecusável e correspondem a grandes preocupações do mundo actual.
7 de Abril - Alterações Climáticas, por António Gonçalves Henriques, Viriato Soromenho Marques e Nuno Lacasta
António Gonçalves Henriques é Doutor em Engenharia Civil pelo IST, tendo desenvolvido a sua actividade profissional no domínio da hidráulica, recursos hídricos e ambiente, em actividades de consultadoria privada, de investigação aplicada e de ensino universitário. Desde Maio de 2007 é Director-Geral da Agência Portuguesa do Ambiente. Viriato Soromenho Marques é professor catedrático da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Desde 1978 ligado à defesa do ambiente, foi presidente da Quercus, é membro do Conselho Nacional do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, coordenador científico do Programa Gulbenkian Ambiente e membro do Grupo de Alto Nível que aconselha o Presidente da Comissão Europeia sobre Energia/Alterações Climáticas. Nuno Lacasta é professor auxiliar convidado de Direito e Políticas de Ambiente na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa. Trabalha temas ambientais desde há cerca de 16 anos, na Europa e nos EUA. Presentemente coordena a actividade do Governo em matéria de alterações climáticas, dirigindo o Comité Executivo da Comissão para as Alterações Climáticas.
14 de Abril - Direitos Humanos, por Silas Kpanan’Ayoung Siakor (Libéria) e João Ermida
Siakor denunciou os graves abusos de direitos humanos no seu país e o financiamento da guerra com o abate ilegal de árvores da maior floresta tropical da África Ocidental, contribuindo para o julgamento do ex-presidente da Libéria por crimes de guerra e contra a humanidade. Em 2006 recebeu o prestigiado Goldman Environmental Prize. João Ermida, economista, trabalhou 20 anos no sector bancário, é autor do livro Verdade, Humildade e Solidariedade que estabelece uma nova forma de gerir recursos humanos nas organizações, com respeito pelos valores fundamentais.
21 de Abril - Desenvolvimento Sustentável e Sociedade da Informação por Roberto Carneiro e Jorge Portugal
Roberto Carneiro tem estado desde sempre ligado aos temas da educação. Dirige na Universidade Católica a licenciatura em Comunicação Digital e Interactiva. Preside ao Observatório da Sociedade da Informação e do Conhecimento. Jorge Portugal, mestre em Engenharia Mecânica pelo IST, doutorando pelo mesmo Instituto, fundou uma das primeiras empresas de consultadoria em sistemas georeferenciados. Colaborou com a UMIC Agência para a Sociedade do Conhecimento, na elaboração do plano para a sociedade da informação e com a UCMA, unidade de missão para a reforma administrativa na área das redes de distribuição de serviços públicos. É consultor da Casa Civil do Presidente da República na área da Sociedade do Conhecimento e Inovação.
28 de Abril - Arquitectura Sustentável, por Li Hu (China)
Li Hu vive em Pequim e Nova Iorque, lidera algumas das mais emblemáticas construções da era moderna na China fazendo parte de Steven Holl Architects: Design Excellence end Green Innnovation. Pretende fazer da construção urbana sustentável um modo de vida acessível para a maioria da população.
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Conferências na Culturgest
Terças: 6, 13, 20 e 27 de Janeiro de 2009 Culturgest - Pequeno Auditório
Entrada Gratuita: Levantamento de senha de acesso, 30 min. antes do início da sessão, no limite dos lugares disponíveis. Máximo: 2 senhas por pessoa.
Há mais de 400 anos que a ópera lírica mantém uma extraordinária vitalidade e representa talvez hoje a verdadeira koinè artística e cultural da Europa, uma koinè artística que soube difundir-se para lá dos confins do velho continente. É interessante observar como o espectáculo lírico, nascido na magnificência da corte renascentista italiana no fim do século XVI, se foi progressivamente adaptando às mais diveras realidades económicas e sociais, mantendo inalterada através dos séculos a sua capacidade expressiva e a pluralidade de sentidos da sua valência simbólica. Durante os quatro encontros de Janeiro procurar-se-á entrar mais detalhadamente nos vários significados que a opera in musica assumiu no curso da sua vida já plurisecular: a história das diferentes formas de espectáculo, a história das transformações das fontes literárias nos diversos libretos de ópera, os artifícios dramatúrgicos específicos com os quais a ópera sabe contar a história e, enfim, a história do seu sistema produtivo. Esta última, uma história ligada ao paradoxo do teatro lírico, uma forma de espectáculo que por definição nunca foi auto-suficiente de um ponto de vista económico-financeiro, mas que apesar disso atravessou quatro séculos de história europeia, uma história também muito dramática, mantendo inalterada a sua força expressiva.
Paolo Pinamonti (1958) é professor de Elementos de História do Concertismo e de História da Música Contemporânea na Universidade Ca’Foscari de Veneza. A par do trabalho científico, desenvolveu actividade no campo da organização artística. De 1997 a 2000 foi Director Artístico do Teatro la Fenice de Veneza e de 2001 a 2007 foi Director do Teatro Nacional de São Carlos. Desde 2007 é Director Artístico do Festival Mozart na Corunha, Galiza.
Programa
6 de Janeiro - A ópera na história
13 de Janeiro - Do teatro da palavra, das novelas, até aos libretos de ópera
20 de Janeiro - Como a ópera sabe contar histórias
27 de Janeiro - O empresário em angústias
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