A artista plástica Joana Vasconcelos inaugurou a instalação "Jóia do Tejo" na Torre de Belém dando um toque contemporâneo a um dos mais emblemáticos monumentos históricos do país.
Tem as cores das pedras semi-preciosas chegadas do Brasil nas embarcações portuguesas e o design da joalharia barroca nacional do último quartel do século XVII. "Pensei que se a Torre é uma princesa, precisa de uma jóia com tradição", disse a artista à SIC.
O colar gigante feito de bóias e cabos náuticos que agora enfeita a Torre de Belém é o resultado da iniciativa da EDP, que desafiou sete artistas nacionais a fazerem intervenções artísticas nas sete maravilhas portuguesas.
"Foi uma aventura muito grande, porque há imensas particularidades inerentes à torre, como não poder tocar, não danificar, não colocar demaiado peso, obstáculos que foram superados pelas diversas equipas", explicou.
Símbolo da riqueza e opulência do Portugal dos Descobrimentos, a jóia de bóias representa, ao mesmo tempo, o naufrágio e a decadência de uma Nação. Sete músicos inauguram as instalações criadas por todo o país, tendo a fadista Mariza cantado diante da obra de Joana Vasconcelos na passada sexta-feira.
Informação retirada do site da SIC.
Entrevista da artista à revista Time Out