Dia do Tempo
7 Março das 11h00 às 20h00 (11h00 às 13h00 crianças a partir dos 6 anos)
Teatro Maria Matos
Informações úteis:
O acolhimento realiza-se por ordem de chegada e está sujeito à lotação de cada espaço. Não se efectuam reservas.
Agradecemos a todos os visitantes que sejam pontuais, de forma a não perturbar o decorrer das sessões.
O Dia do Tempo acontece num 1 dia, 9 horas, 16 espaços, com 42 temas, 58 convidados, 3 chefs, 4 professores, 1 quiromante, 20 colaboradores, 2 filmes, 1 exposição, 1 restaurante.
Manhã 11h00 às 13h00
Famílias (crianças a partir dos 6 anos)
Todos sabemos que o tempo é desigual e depende, antes de tudo, de como o estamos a viver. Quanto tempo é que falta para o recreio? Quanto tempo tem uma história? Quanto tempo falta para encontrar o tempo? Vamos procurar o tempo perdido pelos vários espaços do teatro e demonstrar como tem várias formas e se esconde, transforma, conta histórias e nos surpreende. Tens tempo para a troca? Manhã 11h às 13h - Actividades contínuas de livre circulação Guardador do tempo O Sr. Hermínio Nunes é relojoeiro e trabalha na restauração e conservação de relógios muito grandes. Tão grandes que os podemos ver ao longe quando precisamos de ver as horas na cidade. Ele vai trazer um relógio de uma torre para nos mostrar como funciona. Palco 070310 Convidamos-te a entrar nesta sala de espelhos, onde o tempo se transforma e tudo parece estar ligeiramente atrasado. Imagina o que poderás fazer antes que o resto do mundo veja? Com João Lopes. Camarim 4 Quanto tempo tem o tempo? Como é que se chegou à conclusão que o dia tem 24 horas? E porque é que há noite e dia? Se o sol fosse um relógio, conseguiríamos ver as horas? Como funciona um relógio? E é verdade que uma batata pode dar horas? Observações, experiências, montagens e construções explicam estas e muitas outras questões. Com a Ciência Divertida. Palco Máquinas do tempo Quem diria que com cartão, papel, canetas e recortes é possível fabricar uma máquina do tempo, capaz de nos levar até ao passado, presente ou futuro! Num piscar de olhos, seremos teletransportados alguns anos para trás ou para frente. Com a artista plástica Ana Teresa Magalhães. Zona técnica Depressa Devagar “Os relógios não se preocupam em contar: ora abrandam distraídos quando há muito que fazer, ora passam apressados quando não há tempo a perder”. Exposição das ilustrações do livro Depressa Devagar de Isabel Minhós Martins e Bernardo Carvalho, editado pela Planeta Tangerina. Foyer Com tempo na língua Todos os alimentos têm o seu tempo, uns gostam da Primavera, outros do Inverno. Uns crescem num instante, outros precisam de meses. Todos têm um tempo para amadurecer e um tempo para serem saboreados. O que é que acontece se os comeres mais devagar? Com os membros do movimento Slow Food Victor Lamberto e André Magalhães. Espaço social Fixar o tempo Guardar o tempo é um desejo secreto que todos temos. No Dia do Tempo, um dos desafios é esse: tirar fotografias e fixar cada momento do dia como uma recordação para podermos sempre lá voltar. Com o fotógrafo António Rebolo. Camarim 6 Comissão Permanente da Hora Legal Nós, a Comissão Permanente do Hora Legal, somos responsáveis pelo tempo em Portugal. Como medi-lo? Com relógios naturais ou mecânicos? Eléctricos ou atómicos? Será que vai ser necessário adicionar um segundo? Ou subtrair uns dias? Nós é que decidimos. Com o cientista Manfred Niehus (Comunidade de pais vizinhos do teatro). Camarim 5 Contempo “Era uma vez” é o início de muitas histórias. Algumas aconteceram há muito tempo outras no dia anterior. Vamos escolher uma história e reinventá-la alterando o momento do dia e da hora. Será que a história fica igual? Com as actrizes Anabela Almeida e Cláudia Gaiolas. Sala de ensaios O Mundo num Segundo “Cada vez que um segundo atravessa o mundo (sempre a correr, sempre apressado), milhões de coisas acontecem, aqui, ali, em todo o lado…” As páginas do livro Mundo num Segundo, de Isabel Minhós Martins e Bernardo Carvalho editado pela Planeta Tangerina, agora transformadas em filme. Escritório Armários para guardar minutos Um minuto é muito ou pouco tempo? Temos um local especial, onde, se tiveres tempo, podes experimentar, escrever ou desenhar, o que és capaz de fazer num minuto. Vamos começar a contar! Escritório |
Tarde 13h00 às 20h00 Sessões contínuas Das 15h às 19h
Guardador do Tempo - Das 13h às 15h
Na sua oficina Hermínio Nunes, historiador e relojoeiro autodidacta, já salvou inúmeros relógios da inutilidade. No Dia do Tempo traz consigo um relógio de torre e mostra como funciona. Para este mestre relojoeiro “o património não é uma herança do passado, é um empréstimo do futuro!”. Palco | Livre circulação www.tictactemporis.com
Your time no YouTube
Ao escrever a palavra “tempo” no motor de pesquisa do YouTube aparecem 267.000 resultados. E quantos vídeos existirão mais sobre esse tema? Neste espaço teremos uma selecção de vídeos do YouTube relacionados com o tempo. Envie os links dos vídeos das suas escolhas para teatromariamatos@egeac.pt, que serão apresentados ao público. Ou traga o seu laptop e veja os vídeos no mmcafé, agora com internet wireless.
mmcafé | Livre circulação
24 horas. 1440 minutos. 86400 segundos (vídeo, 2010)
O tempo é uma convenção que nos permite viver colectivamente ao mesmo ritmo. Mas nem todos sentimos o relógio passar da mesma maneira. Para um corretor da Bolsa o tempo passa a correr. E como é encarado o tempo por um vigilante de museu? Um documentário encomendado pelo Teatro Maria Matos ao realizador André Dinis Carrilho.
Balcão da sala principal | Livre circulação
One Minute Sculptures (vídeo, 47’, 1997)
Normalmente, as esculturas são feitas para a eternidade, mas o artista austríaco Erwin Wurm criou nos anos 80 e 90 uma série de esculturas de duração muito curta, usando como meios o corpo e objectos banais. Com grande sentido de humor, demonstra que “um instante não é mais importante que o outro”.
Sala principal | Livre circulação
Ganhe o seu futuro!
Acredita-se que desde o princípio da Civilização já se usava a arte de ler as mãos para conhecer o futuro. Rita Freire, profissional em Quiromância Rúnica Simbólica, desvenda o destino a partir da interpretação e análise das linhas das mãos. O futuro será revelado aos mais afortunados, seleccionados por sorteio entre os visitantes do “Dia do Tempo”.
Ponto de encontro: porta de artistas
15h
Quando nasce o tempo?
As noções de agora, ontem, hoje, antes, depois, noite, dia, quando surgem? A consciência do tempo é inata no homem? Rute Brites, docente de Psicologia na Universidade Autónoma, esclarece como e quando se desenvolve a percepção temporal na criança.
Camarim 5 | lotação: 30 lugares | 45 min
Escrever para sentir o tempo
Conceição Garcia, formadora de Escrita Criativa, propõe exercícios práticos para uma reflexão sobre como se cruza o tempo na escrita e na vida. Em dois segundos escreve-se a palavra eternidade. Com duas linhas salta-se séculos para trás e para a frente. E o presente, onde fica quando se escreve?
Espaço social | lotação: 10 lugares | 45 min
www.escreverescrever.com
Chegar a tempo
O tempo é uma das principais condicionantes do sucesso na resposta a situações de emergência: o tempo do telefonema, o tempo do trajecto e o tempo da assistência. Luís Raimundo, médico do INEM, conta como tudo se processa para prestar socorro no mais curto espaço de tempo.
Sala de ensaios | lotação: 40 lugares | 45 min
15h30
Gerir o tempo, liderar a vida
João Matos, docente na Universidade Católica nas áreas da gestão, desvenda o mistério daquelas pessoas que parecem ter tudo sob controlo, conseguindo resultados de excelência na sua vida profissional e na sua vida pessoal. Serão sobredotadas, ou apenas pessoas normais que gerem o seu tempo de forma proactiva?
Palco | lotação: 80 lugares | 45 min
O tempo na Ficção Científica
Podemos visitar o passado? Quais seriam as consequências se pudéssemos mudar o que já passou? Podemos ir ao futuro e regressar? Os autores de ficção científica, António de Macedo, Ana Cristina Luz e José Simões, explicam que o género não tenta apenas precaver o futuro, mas também compreender o presente.
Zona técnica | lotação: 30 lugares | 45 min blog.simetria.org
Tempo de pedra
Se a história da terra tivesse a duração de um dia, a vida aparecia às 4h da manhã, os dinossauros reinariam entre as 23h00 e as 23h45 e o homem apareceria apenas no último minuto antes da meia-noite. A memória dos anos incontáveis está escrita em pedras e gravada em rochas. A partir do seu livro O Tempo de Pedra, o geólogo Rui Pena Reis fala sobre o tempo e os grandes eventos de transformação da Terra.
Escritório | lotação: 16 lugares | 45 min
Tudo ao mesmo tempo
Quem não passou uma tarde inteira para organizar um simples jantar para amigos em casa? Na cozinha de um restaurante, é preciso preparar, confeccionar, empratar dezenas de pratos em simultâneo, a fim de concretizar os desejos de cada cliente. Sérgio Bernardo, o responsável do restaurante in fusion no Hotel Lutécia, abre as portas da sua cozinha e demonstra in loco este processo.
Ponto de encontro: porta de artistas | lotação: 10 lugares | 45 min
16h
Desenhar em tempo real
A proposta de Bodil Eide, professora de Desenho, é desenhar com os olhos fixos no objecto, sem olhar para o papel para não recorrer à memória. O desafio é manter o foco, porque tudo o resto é inato. O desenho acontece no momento presente.
Camarim 5 | lotação: 20 lugares | 45 min
Banco de Tempo -
Troca por troca, hora por hora
Um banco igual a todos os outros com agências, cheques e depósitos, mas com a particularidade de utilizar o tempo como moeda de troca. Todos temos algo a dar e a receber. Eliana Madeira e Teresa Branco, da coordenação nacional do projecto, apresentam este conceito.
Sala de ensaios | lotação: 40 lugares | 45 min
16h30
8!8!8! Contra o roubo do tempo
Pedro Penilo, artista plástico, explica a campanha de comunicação política que concebeu e lançou: 8!8!8! “Os três oitos” – tempo para trabalhar, tempo para descansar e tempo para fazer o que se quiser. A campanha exige a consagração diária destes três tempos, como vital para a dignidade e felicidade humanas. Os cartazes alusivos à campanha estarão expostos durante toda a tarde no jardim do Bairro das Estacas.
Ponto de encontro: porta de artistas | lotação: 20 lugares | 45 min
Tempo quotidiano e tempo eterno no Antigo Egipto
Luís Manuel de Araújo, docente na Faculdade de Letras na área de História, revela a origem cultural do nosso calendário actual. A divisão do ano em 365 dias advém, nas suas linhas essenciais, do calendário usado no Antigo Egipto. Outro conceito egípcio que ainda hoje perdura, para além do tempo quotidiano, é o tempo da eternidade.
Palco | lotação: 80 lugares | 45 min
A experiência do Tempo na Arte Contemporânea
Marta Traquino, artista plástica, aborda o tema do tempo na Arte Contemporânea, partindo da análise de obras paradigmáticas da década de 60 e 70 do séc. XX, nas quais o tempo não é assunto de representação, mas sim “matéria-prima” na criação e fruição da obra de arte.
Zona técnica | lotação: 30 lugares | 45 min
A vários tempos
A antropóloga Tânia Teixeira faz uma comparação entre as várias percepções do tempo em diversas culturas: por exemplo, quando o governo pretende traçar um plano comunitário numa reserva Hopi geram-se conflitos, porque o “futuro” é um conceito que não existe como algo real para este povo. A compreensão dos ritmos pode integrar‑nos no seio de uma cultura ou isolar-nos como estranhos.
Espaço social | lotação: 16 lugares | 45 min
17h
Alimentos: prolongar o prazer para além do seu tempo
Há 200 anos foi inventado o enlatado de conserva: o atum conquistou o mundo. Antes, já pickles e compotas permitiam saborear a fruta de Verão em pleno Inverno. Dois cozinheiros do restaurante Entra, Pedro Marques e Pedro Duarte, reúnem alguns exemplos de métodos tradicionais de conservação e demonstram como é possível neutralizar a passagem do tempo.
Camarim 5 | lotação: 20 lugares | 45 min
Saborear o tempo... com Slow Food
Uma forma de apreciar intensamente o tempo assenta na aplicação de princípios como a lentidão, o convívio, a sazonalidade e a proximidade na nossa vida. Tendo sempre presentes aspectos como o prazer, a subjectividade e a biodiversidade, a tertúlia orientada por Victor Lamberto e André Magalhães, membros do movimento Slow Food, decorre em torno da apresentação, confecção e degustação de singulares iguarias slow.
Sala de ensaios | lotação: 25 lugares | 45 min
Tudo ao mesmo tempo
Quem não passou uma tarde inteira para organizar um simples jantar para amigos em casa? Na cozinha de um restaurante, é preciso preparar, confeccionar, empratar dezenas de pratos em simultâneo, a fim de concretizar os desejos de cada cliente. Sérgio Bernardo, o responsável do restaurante in fusion no Hotel Lutécia, abre as portas da sua cozinha e demonstra in loco este processo.
Ponto de encontro: porta de artistas | lotação: 10 lugares | 45 min
17h30
A relatividade do tempo
Em tempos pensou-se que o tempo físico era absoluto, igual para todos. Em 1905, Einstein descobriu que o tempo é relativo. Em 1915, foi mais longe ainda, propondo que o tempo é curvo, e que a gravidade é uma manifestação dessa curvatura. O matemático José Natário explica uma teoria que permanece, até hoje, incompreensível para os comuns mortais.
Palco | lotação: 80 lugares | 45 min
O olhar dos antigos
A Astronomia é provavelmente a ciência natural mais antiga. Prova disso são as estruturas pré-históricas Stonehenge e as Pirâmides que apresentavam já alinhamentos astronómicos. A sua influência estendeu-se ainda à organização do tempo, dando origem, por exemplo, ao Calendário Maia. Uma viagem às estrelas com os astrónomos amadores Raul Mendes e Gustavo Mil-Homens, do projecto Crepusculos do Concelho.
Zona técnica | lotação: 30 lugares | 45 min
3 anos, 3 meses e 3 dias
É o tempo proposto para um retiro Tradicional de Budismo Tibetano. Num tempo definido, num espaço circunscrito, sem contacto com o mundo, são criadas as condições favoráveis para viver múltiplos tempos exteriores, interiores e possivelmente vivenciar o estado para além do tempo. Isabel Correia partilha a sua experiência em retiro e o regresso ao seu dia-a-dia.
Espaço social | lotação: 16 lugares | 45 min
O tempo nos mundos virtuais
Num mundo virtual que decorre ininterruptamente, o tempo passa como na vida real. De que forma esta se conjuga com a vida “dentro da máquina”? Seremos vulneráveis a uma distorção da percepção do tempo e das responsabilidades reais nestes ambientes? Filipe Antunes e Miguel Durão falam sobre a sua relação de dependência do jogo online World of Warcraft.
Escritório | lotação: 16 lugares | 45 min
Caminhar com tempo
Bodil Eide e Paulo Borges, autores do projecto Slow Mile, orientam os participantes num percurso, no bairro do Teatro, com a intenção de focar e simplificar a atenção no corpo, no espaço, no ritmo, na respiração e no fluxo de pensamentos. Um passo de cada vez.
Ponto de encontro: porta de artistas | lotação: 20 lugares | 45 min
18h00
Dar tempo à vinha e ao vinho
Em torno de uma prova de vinhos, Graça Mendonça, produtora de vinhos da Quinta dos Cozinheiros e Nadir Bensmail, gestor do bar de vinhos Os Goliardos, demonstram como os vinhos têm características diferentes consoante a idade das vinhas, o tempo de estágio e o envelhecimento. E como até o gosto tem mudado com os novos tempos.
Camarim 5 | lotação: 20 lugares | 45 min
osgoliardos.com/blog
www.quintadoscozinheiros.com
O tempo do nosso bairro
O Teatro Maria Matos situa-se na zona das Avenidas Novas, uma área extensa que se transformou radicalmente durante os últimos 60 anos. Com recurso a fotografias e às memórias do Sr. José Sousa, do Sr. Fernando Moreira, do Sr. Fernando Foz e de todos os que queiram participar, revisita-se a história deste bairro. Se tiver fotografias antigas desta zona para partilhar, envie-as para teatromariamatos@egeac.pt.
Sala de ensaios | lotação: 40 lugares | 45 min
18h30
Tempo suspenso
Numa prisão, perante a exclusão do mundo exterior – e consequentemente do tempo social – como se vive o tempo, quais as flutuações e mutações da sua percepção. A ex-presidiária Liliana Pires dá o seu testemunho, em conversa com a coreógrafa Filipa Francisco, autora de um projecto de dança realizado no Estabelecimento Prisional de Castelo Branco.
Palco | lotação: 50 lugares | 45 min
Ó tempo, volta para trás?
Todos sentimos a passagem do tempo e bem sabemos que ele não volta para trás. No entanto, as leis da Física fundamental ficam (quase todas) na mesma se trocarmos o sentido da seta do tempo. O matemático João Pimentel explica como isto é possível.
Zona técnica | lotação: 30 lugares | 45 min
O tempo natural e o calendário Maia
Assim como o ar é a atmosfera do corpo, o tempo é a atmosfera da mente. Ao contrário dos calendários ocidentais, o calendário concebido pelos Maias stá sincronizado com os ciclos da Natureza, de modo a ampliar a consciência humana e a restabelecer a harmonia da vida. Jorge Maia e Elsa Santos estabelecem uma comparação entre estas duas noções temporais.
Espaço social | lotação: 16 lugares | 45 min
Tempo na Arquitectura
Uma conversa à volta do tempo, com epicentro na Arquitectura. Entre os olhares do arquitecto João Soares e do filósofo Nuno Crespo, procura-se a dose certa de desequilíbrio entre um e outro campo, à luz das questões da matéria e processo, território e percurso, templos do tempo e lugares de sincronia.
19h30
Dar espaço ao tempo
O Dia do Tempo termina com todos, tranquilamente sentados, numa sessão de meditação guiada por Miguel Carmo, budista praticante. Estar plenamente presente, com a mente aberta em atenção, largando o passado e o futuro, a usufruir simplesmente deste momento, do agora.
Palco | lotação: 50 lugares | 30 min
Informação retirada do site do Teatro Maria Matos