No dia 27 de Março, para que se festejem os primórdios do Teatro, os alunos do Chapitô descem a colina e pelas ruas, nas praças e largos, no espaço fruído outrora pelo povo - o Rossio hoje Teatro Nacional - evocam o espectáculo nómada, os comediantes errantes em trabalho de gesto, de atitude e de postura, propondo uma réplica de entusiasmo espontâneo e de breve encantamento ao povo a quem se oferece a actualidade circense da presença. À noite, o teatro (nacional e profissional) vem ao Chapitô cruzar-se com a estética do físico, animar-se com a imagética dos figurinos que relembram, actualizando-a, a coisa (res) pública.

À noite, na Tenda do Chapitô, o corpo em suspenso de acrobatas, malabaristas, trapezistas...dos performers circenses manifestará o trajecto físico das emoções constituindo com cada aparato, objecto, instrumento, adereço um só organismo. Ao fim da noite neste dia mundial do teatro, no Bartô num Dj set de “música foleira e necessariamente sofisticada “, cada um levará consigo a convicção de que “a arte tem uma função capital na construção do mundo”, como dizia Kantor.

PROGRAMA

20H00 - Animação e recepção de público. Número intercalados de malabares, dança vertical e animação no espaço

22H00 - Criação colectiva dos alunos do 2.º ano da EPAOE – Escola Profissional de Artes e Ofícios do Espectáculo do Chapitô

22H45 – Breve comunicação da Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Lisboa, Catarina Vaz Pinto

23H00 - Breve comunicação da Ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas

23H10 – Leitura da mensagem do Dia Mundial do Teatro pela actriz e ex-aluna do Chapitô, Sandra Barata Belo

23H30 – Voz de Cristina Branco, acompanhada pelo acordeonista Gabriel Gomes

00H00 - Encerramento do espectáculo na Tenda do Chapitô

BARTÔ – DJ Set pelo jornalista Vitor Belanciano

Chapitô

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